Air drumming





Hoje era suposto ter ido correr 17k mas (felizmente) está uma tal tempestade que só saindo de fato de mergulho é que me safava. Não há volta a dar, vou ter de corrê-los amanhã para ter alguma hipótese de no dia 15 terminar a Meia Maratona da Nazaré antes da malta começar a arrumar os pórticos, tirar as metas e o resto do equipamento. Mas não é isso que me traz aqui. Dei conta que quando me cruzava com outros corredores a malta ficava a olhar para mim. Acreditei que seria pelo meu aspecto fantástico, pela minha técnica maravilhosa ou pela velocidade estonteante a que corro... mas há uma outra hipótese que pode ser vagamente provável. Ao que parece, quando vou a correr também vou a tocar bateria... É uma bateria imaginária, algo discreta, mas está lá. Atenção, não sou completamente alucinada! Quando corro sozinha levo os pirolitos nas orelhas e de lá sai música da boa com boas performances de bateria. Entre Nick Cave, Pearl Jam, Foo Fighters, Ben Harper, Depeche Mode... não há como evitar canalizar o Ahmir-Khalib Thompson e dar largas às mãozinhas como se tivesse um conjunto de tarola, tambores, pratos e bombo à minha frente. É certo que toco o bombo com as mãos porque os pés estão ocupados, mas fora isso são grande pró! Sofro, portanto, de air drumminess e acho que fui contagiada pelo meu homem e cunhado (com a pequena diferença que eles tocam a sério)... ou então estou a precisar de ajustar a dose de gotas que tomo pela manhã para evitar fazer estas figuras tristes.

Comentários

  1. Como não corro, não faço essas figurinhas tristes... Mas se passares por mim a conduzir és bem capaz de me veres a dar uns tapas no volante...!
    Cada maluco com as suas!

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