Não serão aqueles contos de fadas que envolvem um príncipe montado num cavalo branco (e daí para alguns será) mas que acreditam em criaturas pequeninas com poderes mágicos, isso acreditam. Eu sei que é uma afirmação polémica mas tenho como argumentar! Este fim de semana vi finalmente o Before Midnight (pessoa que é pessoa que viveu a adolescência nos 90’s viu a trilogia...) e, enquanto via o diálogo da cena final pensei duas coisas, uma, “chiça c’as mulheres são um bichinho irritante”, a segunda “já vi isto em algum lado...”. Pois é... apesar de estar amancebada com um homem muito bem acabadinho, muito porreiro, muito paciente... muito tudo, a verdade é que aquelas cenas também acontecem cá por casa. Vai daí, juntei às palavras do diálogo (que são muitas vezes também as minhas) algumas ideias antigas que tenho criei uma teoria e desfiz um dos maiores mistérios da humanidade... De nada! A culpa não é deles! Ponto prévio: eu acredito que há um momento na nossa infância, que ocorre ali algures durante a primária, em que meninos e meninas são levados para duas salas e, durante uma quantidade de tempo que ainda não consegui determinar, são-lhes ensinados factos da vida em função do género. Por exemplo para as meninas: “os mapas são objectos que servem para decorar o porta-luvas do carro”; “os saldos são uma forma de redenção dos pecados”; “sempre que algo parecer muito simples desconfiem e compliquem”; “se têm uma voz, façam uso dela para azucrinar a cabeça aos homens”. Depois da sessão usam uma lanterna, daquelas dos MIB, para que a reunião nos desapareça da memória mas não os ensinamentos. Bate tudo certo! No que respeita aos homens tenho quase a certeza que em algum momento lhes dizem assim:
- Maltinha, tenho boas e más notícias... Para aqueles que gostam de mulheres, em algum momento da vossa vida vão viver com uma...
Perante o pânico instalado no grupo surgem as palavras de conforto que são as verdadeiras responsáveis pelo desespero das mulheres:
- Mas não se preocupem!! É verdade que têm que levar com elas a azucrinarem-vos a cabeça [lá está] mas é só isso, porque quando se junta um homem e uma mulher numa casa nascem duendes e fadinhas. Vocês não os veem mas eles andam lá! Façam o teste: deixem as meias no chão ao lado da cama e vão ver que em menos de 24h elas desaparecem para aparecerem alguns dias depois lavadas e dobradas na gaveta.
Dizem vozes de criancinhas:
- Oh grande mestre, isso acontece só com as meias?
- Não!! Mas para artigos maiores têm que os colocar em locais designados para que os grupos de recolha se possam organizar para os ir buscar.
Pergunta o puto marrão enquanto toma notas:
- Fazer malas? Desfazer malas? Pôr roupa a lavar... tudo isso é feito pelos seres pequeninos, é isso?
- É sim... e atenção! Nunca, mas nunca, se aproximem se uma máquina de lavar roupa... há histórias de homens que o fizeram e nunca voltaram... e tenho um primo que tem um amigo que um dia carregou num botão e agora passa os dias sentado num canto da sala a balançar-se e a chorar... vá mas por hoje chega! Para a semana vamos aprender sobre como gerir as questões da alimentação. Agora, tudo aqui a olhar para a luzinha...
Dir-me-ão: “ah, lá ‘tás tu a ser injusta... os homens e as mulheres não são todos iguais”. Pois não são e isso só atesta a favor da minha teoria. Os que não são iguais são os que faltaram à escola nos dias destas sessões!
Desafio qualquer um que encontre uma falha nesta teoria!
Muito bom. Ontem esteve cá uma dessas fadas em casa.Parece que aspirou a sala e os quatros :P
ResponderEliminarSe a encontrares manda-a cá a casa porque tem andado a faltar à grande! Agradecida
Eliminaradorei a análise... teoria um pouco rebuscada, mas...
ResponderEliminarquero muito ver o Before Midnight para ter a trilogia terminada
Rebuscada?!... parece-me perfeitamente lógica!! eh eh! Vê o filme mas atenção que o final dá para esmorecer...
EliminarOu então, recorremos ao bom velho princípio de Ockham para aceitar o óbvio: homens e mulheres são diferentes. Tcharam! A treta de que homens e mulheres são iguais e de que é só a educação que nos diferencia (que pressuporia a necessidade de sermos chamados a salas separadas, ensinados coisas diferentes e flashados com a luzinha dos MIB) é só mais uma das tretas pós-modernas que têm vindo a impingir à nossa geração. Somos complementares. Depois há as excepções. Mas "não há regra sem excepção". O feminismo que tenta advogar que somos IGUAIS é um embuste e tira-me do sério. Devemos ser iguais em direitos e oportunidades, mas não somos iguais. Se o bom senso não chegar, há genes que o provam... ou o facto de quase todas nos revermos naquela discussão final do filme.
ResponderEliminarRaquel, foi um post de desabafo a querer ser mais humorístico do que um manifesto feminista! Seria a última pessoa a fazê-lo porque há uma séria de coisas nas mulheres que não compreendo! Somos diferentes sim senhora e ainda bem! E digo muitas vezes que o mais gosto nos homens é essa diferença... o caraças é que é também essa diferença que muitas vezes me tira do sério! Logo, pegando no desgraçado do Ockham: não posso (e sim, estou só a falar de mim) ter o que gosto e não ter o que não gosto! Se há um objectivo para o post (e tenho dúvidas em relação a isso) é da transversalidade cultural de comportamentos de género... o que só atesta a favor da tal diferença intrínseca (não sei se me atrevo a dizer genética) entre homens e mulheres!
EliminarBasicamente era um post para rir... tenho que aprimorar a técnica da graçola!
Ai desculpa! Eu sei que o post era para rir (não tens que aprimorar nada que tu escreves muito bem e és mais que clara!), eu é que não sou assim tão boa com isto de deixar transparecer nas palavras o tom com que estaria a dizê-las! Não te estava a corrigir em nada... só estava a ser tipicamente gaja e a aproveitar uma deixa inócua para desbobinar coisas que já andava a remoer de outros carnavais! Sorry... :)
ResponderEliminarAh, e quanto aos genes estava mesmo só a falar dos compreendidos nos cromossomas X e Y! Mas sim, eu calo-me! :)
ResponderEliminarNão te cales nada mulher!! Adoro os teus comentários porque me fazem pensar e se precisares de usar aqui o estaminé para botar para fora o que vai na alma usa que é para isso que ele serve!!
EliminarBeijinhos!
(Só para chatear: um professor [homem] que se calhar também foi teu, disse um dia numa aula que era partilhada por biólogos e antropólogos, sendo ele próprio biólogo, que o Y não era mais do que um X defeituoso... just saying...)
Parece-me uma teoria sem falhas...
ResponderEliminarÉ o que me parece também! ;)
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