Esta que vos escreve precisou de arranjar uma estratégia qualquer para ocupar a cabecita. Numa destas noites lembrei-me que tinha na mesa de cabeceira um livro sobre malha que a minha irmã me tinha deixado - seguramente há mais de um ano - e para o qual sempre olhei como quem olha para o Evereste.
Graças ao dito cujo, numa noite dominei a técnica do casting on (missão atribuída à mãe Fatinha nos poucos cachecóis que fiz e numa espécie de camisola que tricotei durante liceu... sim, era uma daquelas raparigas estranhas da escola), do "knit" e do "purl" (foi mais um reavivar de memória que outra coisa) e perdi horas da minha vida a tentar perceber o que era o "K2tog; bo; K1 P1 K2tog". O problema veio depois. Prometi fazer um gorro ao meu Homem tendo como única experiência essa complicada técnica de "fazer malha a eito"... assim tipo autista. Depois de descobrir este blogue (vejam este vestido azul... dava um dedinho para o ter) perdi-me em tutoriais no youtube e acabei por ir dar a este outro site - Ravelry -, onde há todo um mundo de padrões ao alcance de um download (após pagamento). O primeiro gorro foi parido após 9089745 tentativas. A minha mãe apelidou-o de "gorro do amor"... e sim, não fosse eu estar perdidinha pelo rapaz e a esta altura estava aqui a explicar como tinha conseguido enfardar 45kg de Milka em 25 minutos. Ficou feito, e apesar de eu não gostar muito do resultado final, ele insiste que está muito bonito e até saiu com ele à rua (sim, ele também gosta de mim e não quer partir o meu coraçãozinho tão triste).
Vai daí fiz uma segunda tentativa. Desta gostei... e acho que o vou adoptar para mim, apesar de ser para ele.
E como não há dois sem três, estou agora de volta de um com duas linhas. Os meus dias são passados a contar pontos, carreiras e "mates"... e umas idas ao Carnaval, assim como quem quer por um ponto final à maré de coisas chatas e diz ao 2012 "agora vamos lá começar isto a sério, sim?".
Graças ao dito cujo, numa noite dominei a técnica do casting on (missão atribuída à mãe Fatinha nos poucos cachecóis que fiz e numa espécie de camisola que tricotei durante liceu... sim, era uma daquelas raparigas estranhas da escola), do "knit" e do "purl" (foi mais um reavivar de memória que outra coisa) e perdi horas da minha vida a tentar perceber o que era o "K2tog; bo; K1 P1 K2tog". O problema veio depois. Prometi fazer um gorro ao meu Homem tendo como única experiência essa complicada técnica de "fazer malha a eito"... assim tipo autista. Depois de descobrir este blogue (vejam este vestido azul... dava um dedinho para o ter) perdi-me em tutoriais no youtube e acabei por ir dar a este outro site - Ravelry -, onde há todo um mundo de padrões ao alcance de um download (após pagamento). O primeiro gorro foi parido após 9089745 tentativas. A minha mãe apelidou-o de "gorro do amor"... e sim, não fosse eu estar perdidinha pelo rapaz e a esta altura estava aqui a explicar como tinha conseguido enfardar 45kg de Milka em 25 minutos. Ficou feito, e apesar de eu não gostar muito do resultado final, ele insiste que está muito bonito e até saiu com ele à rua (sim, ele também gosta de mim e não quer partir o meu coraçãozinho tão triste).
Vai daí fiz uma segunda tentativa. Desta gostei... e acho que o vou adoptar para mim, apesar de ser para ele.
E como não há dois sem três, estou agora de volta de um com duas linhas. Os meus dias são passados a contar pontos, carreiras e "mates"... e umas idas ao Carnaval, assim como quem quer por um ponto final à maré de coisas chatas e diz ao 2012 "agora vamos lá começar isto a sério, sim?".
Se alguém quiser aproveitar esta febre por linhas e agulhas, é só dizer!! Se depender de mim, nenhuma cabeça ficará desprotegida!
Pobre Mix a servir de cobaia... Explicaste-lhe que ele pode ser gozado à força toda pelos outros cães se sair assim à rua?
ResponderEliminarE era lá cão para sair assim?!? Foi só para fazer o miminho à dona que anda tristinha!!
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