O post da R e o amanhecer ébrio da cidade, fez-me ficar nostálgica... Nunca fui uma academista inveterada! Cresci no meio da Queima das Fitas (quase literalmente); no Jardim Infantil em que andei, a dois passos da Universidade, era comum as meninas receberem declarações de amor dos caloiros envergonhados; durante anos que vi o cortejo dos muros do Instituto Botânico, amparada pelo meu pai (e por gerações de estagiários -alguns deles agora carecas- que pelo sim pelo não zelavam pela minha segurança, na esperança que isso pudesse trazer uns pontinhos extra no momento da avaliação final), mas a verdade é que tracei e traçaram-me a capa bem longe da Sé Velha (o mar de gente e o meu medo de multidões não me deixou avançar para além do Machado de Castro), as minhas fitas ficam por assinar e o rasganço por fazer. Mas sempre que oiço um fado de Coimbra bem cantado, pára tudo à minha volta e tenho de me esforçar para não deixar escapar a lagrimita...
(não encontrei a minha balada favorita... mas esta anda lá perto!)
Acredito que a meio da próxima semana, já esteja farta de barulho, confusão e gente bebeda, mas hoje fico contente por ter começado a Queima e por fazer parte desta vivência.
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