Ao fim de algum tempo, percebemos que "papeles" eram documentos de todo o tipo. Vistos de residência, bilhetes de identidade, and so on, and so on... Juntado mais umas peças, percebemos o porquê de termos tantos hóspedes esporádicos. Dom Martin, "dava uma mãozinha" a quem vinha ganhar a vida para Barcelona... em troca de uns trocos... valentes! Juntava-se ainda a este quadro, o facto de volta e meia o Martin desaparecer do mapa, para voltar ao fim de alguns dias... e as substâncias ilícitas que se encontravam em nossa casa, serem pesadas de mais, para podermos estar tranquilas e seguras! Mérito seja dado à nossa R. que apanhou a história toda num mês.
Percebemos que o melhor era encontrar outra casa e nunca largar o nosso BI e o passaporte, que verdade seja dita, valia bem mais que nós. Encontrámos casa, mas precisavamos que o Martin nos devolvesse o dinheiro da caução, para podermos pagar a caução da outra casa. Ele não achou piada à ideia. Barafustou, protelou, até que um dia nos disse para irmos ter com ele ao lugar onde ele trabalhava para recebermos o dinheiro. O bar ficava numa das ruelas do Bairro Gótico e tinha um ar bastante sombrio.
Quando fiz o meu Erasmus em Barcelona... acho que não foi interessante... o que aconteceu a seguir no bar? Estou super curiosa...
ResponderEliminarÉ só esperar mais um bocadinho...
ResponderEliminarE eu que não quis fazer Erasmus! Era mesmo totó...
ResponderEliminarTambém estou curiosa para saber o resto da aventura ... e que aventura (eu editava já esse livro que, quiçá, poderá servir de argumento para um filme de hollywood)
ResponderEliminar;)
bjokitas