Em fase de negação

Ontem perdi o rasto ao meu estojo. "No big deal" pensaria a maior parte das pessoas. Mas para mim, aquele estojo era o mais perto de um tesouro que eu tinha/tenho. Anos a escolher as melhores esferográficas (bic-laranja-escrita-fina azul, preta e vermelha), os melhores porta-minas (rotring, 0,7 HB e um outro oferecido), o agrafador que concilia a melhor relação tamanho-qualidade-preço (e uma caixinha com os carregamentos correspondentes), duas canetas de acetacto que surpreendiam sempre aqueles que achavam que ninguém anda com uma caneta de acetacto (quanto mais duas), a melhor borracha branca que algum dia foi inventada, uma caneta que escreve prateado (?!), um marcador, três USB's pens que no total prefaziam 6GB de memória, uma caixinha de clips, para não falar do canivete do meu avô Mário...

Já sei, sou uma pessoa estranha... ninguém anda com tanta tralha no estojo... mas acho que depois de ir ao turismo ver se alguém encontrou o meu estojo azul de ganga enfeitado de peixinhos brancos e manchas de canetas idas que rebentaram, vou passar pela PSP e esperar que depois de me chamarem doida, procurem lá nos perdidos e achados para ver se por acaso alguém o encontrou...

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