A guerrilha*

Como combinado, eu e a mana fomos ver o "Che - a guerrilha" com o ânimo com que ficámos depois de ver o "argentino". À saída vinhamos caladinhas de que nem ratos e com a moral um bocadinho para o baixo... os bons filmes têm esse poder! E são ainda melhores, quando apesar de sabermos que a história não acaba bem, ainda assim conseguímos, por momentos, pensar que alguma coisa pode salvar a honra do convento!

acho que a melhor maneira para o descrever é como sendo um filme "duro e seco"

Foi estranho ver como um ideal, que num determinado local foi bem acolhido, no outro já não faz tanto sentindo! Como os valores de um homem o deixam cego... mas tudo isto é algo de que nos vamos apercebendo ao longo do filme mas que não é "imposto"...
A parte da "cegueira" fez-me lembrar aquelas experiências da vida, em que os sinais de que "vai dar porcaria" estão todos lá, mas nós não queremos ver e só quando viramos espectadores do nosso passado é que percebemos!
Considerações artistico-filosóficas à parte, vale muito a pena! e o nosso Benicio continua muito bem!! até assim mais p'ró cabeludo, mantenho a preferência!

Ah!!! e uma falha imperdoável no outro post! Então não é que me esqueci de falar do Rodrigo Santoro**!! Também, a verdade é que a bem da moral e dos bons costumes, não se pode dizer muito... a não ser que o moço está crescido e que cresceu muito bem! Até dá gosto!... e já agora, apesar do papel dele ser muito discreto (Raúl Castro) está bem interpretado (na minha opinião que só sei mesmo é apreciar)!

ora então, temos aqui o ramalhete!

Resumindo: valem mesmo a pena***!

* ou como ficar "com um pó" aos bolívianos!
** vinha com os olhinhos cheios de Benicio é o que dá!
*** os filmes... e os actores... vá, o conjunto