Ultimamente tenho-me lembrado dos meus tempos de Barcelona (2002-2003)... apesar de tudo,* os momentos bons foram muitos e as descobertas (à moda da bola: individuais e colectivas) também!
Uma das minhas conclusões mais importantes, é que a amizade, se é verdadeira, resiste fortalece-se com as trocas de opiniões mesmo que estas sejam divergentes e que as discussões possam ser acaloradas no momento. Descubro agora que resistem também ao silêncio imposto pela distância, mas quebrado sempre que surge a vontade genuína de matar as danadas das saudades! Prova disso é o facto de a R. continuar agora e sempre presente na minha vida.
Nem sempre era engraçado acordar no domingo logo pela fresquinha com as flautas e tambores dos Castellers de Poble Sec, mas quando a pirâmide humana, em tons de branco, preto e vermelho, se formava e um garoto nos entregava um flôr na nossa varanda, apesar das caras estremunhadas... valia a pena!
Incrível era perceber como uma casa com dois quartos e uma entrada que também fazia de cozinha e sala de estar se esticava para cabermos as quatro e mais quem aparecesse para dormir.
A R. à janela da casa dos amigos de Sitges; A sala-cozinha-entrada com alguns "hóspedes"; Os Castellers de Poble Sec;
Estes são os momento "revelados". Existem outros por "revelar"... por exemplo, a visita de um "amigo intermitente" como ele próprio se chamou e como eu o chamo. Por algum motivo que não é consciente, esta foto tem me acompanhado pelos cantinhos em que tenho vivido, não tanto pela imagem, mas mais pelo que está no verso dela, que vou percebendo sempre de forma diferente.
Uma das minhas conclusões mais importantes, é que a amizade, se é verdadeira, resiste fortalece-se com as trocas de opiniões mesmo que estas sejam divergentes e que as discussões possam ser acaloradas no momento. Descubro agora que resistem também ao silêncio imposto pela distância, mas quebrado sempre que surge a vontade genuína de matar as danadas das saudades! Prova disso é o facto de a R. continuar agora e sempre presente na minha vida.
Nem sempre era engraçado acordar no domingo logo pela fresquinha com as flautas e tambores dos Castellers de Poble Sec, mas quando a pirâmide humana, em tons de branco, preto e vermelho, se formava e um garoto nos entregava um flôr na nossa varanda, apesar das caras estremunhadas... valia a pena!
Incrível era perceber como uma casa com dois quartos e uma entrada que também fazia de cozinha e sala de estar se esticava para cabermos as quatro e mais quem aparecesse para dormir.
A R. à janela da casa dos amigos de Sitges; A sala-cozinha-entrada com alguns "hóspedes"; Os Castellers de Poble Sec;
Estes são os momento "revelados". Existem outros por "revelar"... por exemplo, a visita de um "amigo intermitente" como ele próprio se chamou e como eu o chamo. Por algum motivo que não é consciente, esta foto tem me acompanhado pelos cantinhos em que tenho vivido, não tanto pela imagem, mas mais pelo que está no verso dela, que vou percebendo sempre de forma diferente.
"(...) um mortal preso na imortalidade dos materiais que se usam para recordar uma memória cheia de buracos, lapsos de um tempo nunca presente... passado..."
* Os primeiros meses foram um bocadinho atribulados... apesar de estarmos muito bem instaladas e localizadas nas Ramblas, o nosso senhorio Argentino (por sinal bastante guapo) tinha como ocupação ser camarero em part-time e traficante de ilícitos vários full-time! Só não saímos de casa a correr porque não calhou!... a juventude não faz bem ao descernimento!
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